Hoje eu voltei do meu trabalho de ônibus às 17:26. Essa frase possui pelo menos dois privilégios: o primeiro é que eu tenho um lugar nesse mundão inteiro para onde voltar. O segundo é o pôr do sol das 17:26 (com visão panorâmica da janela): deslumbrante.
Muitos pensamentos perturbam minha paz, escrever é uma maneira de gritar; como o afogado buscando ar e o doente a cura eu busco sobreviver mais um dia em cada linha que transborda em mim, porque preciso devolver, constantemente, meu rio para sua missão de oceano.
Quando acho que cheguei ao fim, alguém me abre novos começos. Esse eterno aprendizado eu chamo de Deus.